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DIETA DO MEDITERRANEO
A prática alimentar reconhecida como Dieta do Mediterrâneo foi identificada pela primeira vez nos anos 1950, como parte de um estudo que investigava a saúde e hábitos de vida em 7 países: Finlândia, Grécia, Itália, Iugoslávia, Japăo, Holanda e Estados Unidos.
Um de seus aspectos mais intrigantes foi o achado de que regiőes da Grécia e o Sudeste da Itália exibiam maior longevidade e menor incidęncia de doenças cardiovasculares. Năo resta dúvida de que a tradicional Dieta do Mediterrâneo, caracterizada por pobreza em carnes e açúcares e rica em alimentos de origem vegetal e gorduras insaturadas ( sobretudo o azeite de oliva) tenha contribuído para a proteçăo cardiovascular. Além disso, a prática de atividade física, baixo índice de tabagismo e sobrepeso contribuem para esta estatística favorável. Obviamente, a herança genética também tem sua influencia.
Um trabalho realizado em Harvard demonstrou que este padrăo de alimentaçăo pode ser benéfico para toda a populaçăo, e năo apenas para os habitantes das regiőes estudadas inicialmente. Nele, indivíduos que aderiram a um padrăo alimentar que se aproximava da Dieta do Mediterrâneo exibiram um risco 20% menor de morrer por doença cardiovascular ou câncer no período de 5 anos. Posteriormente, outro estudo adicionou reduçăo de mortalidade por doenças cerebrovasculares e reduçăo da incidęncia de doenças neurodegenerativas.
O papel protetor atribuído ŕ esta dieta se dá por meio da melhora do perfil lipídico, da reduçăo da oxidaçăo lipídica e do DNA da diminuiçăo da resistęncia ŕ insulina e da modulaçăo de estados crônicos de inflamaçăo sistęmica de baixa intensidade. Recentemente, sugeriu-se que a dieta poderia reduzir o dano e a disfunçăo endotelial (parede dos vasos sanguíneos) , fundamentais para a progressăo da doença arterosclerótica.